28 de novembro de 2012

Texugo e o amanhecer da morte

Texugo e o amanhecer da morte  

            O coração palpitava. Era, até então, a missão mais perigosa que o nosso querido agente Texugo ja havia sido enviado. Mesmo "Texugo e o roubo dos anéis de saturno" e o embate com os mafagafos saturnianos não se compara a coragem necessária para enfrentar essas bestas ferozes que o Texugo enfrentará em alguns minutos.

             -   Estou pronto.

             As palavras foram gravadas, uma vez que poderiam ser as ultimas. Aliás, sempre são gravadas, e sempre podem ser as ultimas, se tratando de uma missão de um agente com licença para morder. Mas seus dentes não serão uma arma hoje, apenas suas pernas. Ele não deve causar danos, e será condecorado com o selo "Testosterona" se tudo correr bem.
           
            Ele embarca no seu meio de transporte até a área de combate. Hoje não usará seu Bimbonado turbo 3000, mas sim uma escada rolante dupla, que levará direto ao QG inimigo. Os gritos são assustadores, mas não para o Texugo, ele não pode tremer. Ele deve estar pronto para os cruéis ataques do inimigo. Chegou na plataforma.
           
            Ele estava disfarçado, recoberto de purpurina, de modo que não foi detectado pelas bestas e caminhou até o meio deles, para enfim cumprir sua missão. Contou até três e gritou o mais alto que pode:

            -     Edward é gay!

            Tentou escapar, mas foi em vão. As fãs o atacaram e só foi salvo por ter executado a missão pouco antes das salas abrirem para a pré-estréia. Foi resgatado rapidamente pelos médicos da corporação e hoje descansa no hospital, em recuperação. Mas tudo valeu a pena, afinal, não é para qualquer um carregar o selo "Testosterona" no peito.

Um comentário:

  1. Digno de mil comentários! Você sabe que amo suas crônicas e faço propagandas com orgulho, mas dessa vez eu amei. Não há nada melhor do que perturbar a paciência das Twilighters. Saí do cinema rouca, devo dizer. Rouca de gritar "MORRE MORRE MORRE" sempre que Edward aparecia. E de urrar de alegria à cada cabeça purpurinada (?) que foi decepada e -
    tá bom, parei.

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