30 de setembro de 2012

Festa estranha, com gente esquisita

          A festas do Raphael são sempre legitimas festas duro. Ou não... Sei lá, nunca vi uma festa duro. Em todo caso, como eu dizia, são festas estranhas, afinal, quem já viu festa sem música? O primo cego do Rapha nunca  mas eu já, afinal, quem precisa de música quando há um cachorro latindo infernalmente a festa inteira?
          Eduardo e mônica não estavam lá, mas a adorável avó dele sim, que questionava de uma em uma hora:

          - Você é a namorada do Rapha?

          Enquanto ele negava e eu me perguntava qual de nós dois ficava mais ofendido.O primo mais novo dele também estava lá, e veio com aquela boca cheia de dentes me beijar, vejam vocês! Não é bom saber que você é confundido com uma mulher por diferentes gerações?
           E isso tudo em uma noite, regada a muito patê, que foi uma das condições do pai dele para realizar a festa, junto com café com leite e a chance de mostrar fotos antigas do Rapha e envergonha-lo perante os amigos, afinal, pai é para essas coisas, né?
          Depois do campeonato de arremesso de bolinha de papel na boca do aniversariante(Que foi extremamente acirrado e só acabou sem um vencedor por que uma das bolinhas de papel atingiu o bolo) e de uma discussão acalorada sobre prostitutas terem ou não um temperamento necessariamente explosivo(Tema apropriado para um aniversario de quinze anos, isso eu garanto), a festa encerrou e eu fui para casa, sozinho.
          Sim, por que todos os outros convidados eram parentes do aniversariante e dormiriam lá (E a expressão estranho no ninho nunca fez tanto sentido). Futuramente, eu voltaria lá para a festa de 16 anos, e a gentil senhora continuaria a questionar:

          -   Você é a namorada do Rapha?

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